O QUE É?

O ligamento longitudinal anterior tem a forma de uma lâmina e se inicia na base do cérebro, indo até o sacro. Sua principal função é reforçar a estabilidade da coluna. Segundo o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares lima Filho, a ossificação do ligamento longitudinal anterior ocorre quando há a calcificação de um ligamento ou tendão que ocorre, em geral, devido a um processo inflamatório crônico a que esta região é submetida, muitas vezes de causa desconhecida. Porém, guarda correspondência com a Hiperostose anquilosante, logo, tem uma base hereditária.

A calcificação, segundo o especialista, é uma reação do organismo, que deposita sais se cálcio em uma área inflamada.

A ossificação do ligamento longitudinal anterior é uma enfermidade rara, e pode ocorrer em associação a enfermidades que atingem os discos vertebrais, como resposta à degeneração dessas estruturas típicas do avanço da idade.

SINTOMAS

Assintomática em seus primeiros estágios, os pacientes diagnosticados com ossificação do ligamento longitudinal anterior costumam apresentar os seguintes sintomas: dor cervical ou lombar, dor nos membros inferiores, disfunção motora nos membros inferiores, disfunção motora nos membros superiores, dificuldades para controlar a urina. Geralmente, acomete mais homens entre 30 e 80 anos de idade, mais comum na coluna cervical, menos comum na região lombar.

O neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho alerta que esses sintomas podem se agravar com a evolução da doença.

INDICAÇÃO

O tratamento da ossificação do ligamento longitudinal anterior é realizado a depender do quadro clínico: (A) Se não houver sintomatologia, deve-se apenas manter observação clínica com exames periódicos; (B) Se houver mielopatia ou radiculopatia mínima, mantém-se observação clínica apenas, a não ser que ocorra progressão indica-se cirurgia; (C) Mielopatia moderada a severa, requer intervenção cirúrgica, conforme explica o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho.

PROCEDIMENTO

Um dos procedimentos realizados para o tratamento da ossificação do ligamento longitudinal anterior é empregado para reduzir a sintomatologia (mielopatia) causada pela enfermidade, protegendo a medula e minimizando o impacto sobre a dura-máter, além de ser uma técnica bastante difundida no meio neurocirúrgico: descompressão medular com ou sem artrodese.

O neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho explica ainda que o procedimento utilizado para a descompressão da coluna deve ser realizado com monitorização neurofisiológica intra-operatória para evitar danos ou sequelas neurológicas.

MÉDICO

Com especialização em neurocirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), o Dr. Paulo Wagner Linhares Filho vem se dedicando ao estudo das patologias raqui-medulares/coluna vertebral, dos nervos periféricos, tumores de crânio e de medula. O especialista possui ainda amplo conhecimento das técnicas para o tratamento de dores de difícil controle.

CIRURGIAS RELACIONADAS

Como parte do tratamento da ossificação do ligamento longitudinal anterior e de outras enfermidades que acometem a coluna vertebral, e também de sua própria especialização e estudos de pós-graduação, Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho realiza cirurgias de coluna. Estas operações têm como objetivo corrigir malformações da coluna vertebral e dar mais qualidade de vida aos pacientes afetados por estes problemas. Para tornar a recuperação no período pós-operatório mais fácil, o especialista pode optar ainda pela realização de procedimentos pouco invasivos.

CONTATO

Especializado no tratamento de enfermidades que afetem a coluna vertebral, o crânio ou os nervos periféricos, o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho utiliza técnicas modernas, seguras e precisas. Tem alguma dúvida sobre um possível diagnóstico ou gostaria de mais informações sobre a ossificação do ligamento longitudinal anterior? Clique neste link (gustavopinheiro.net/pw/pre-agendamento) e agende sua consulta com o especialista. O neurocirurgião fará uma avaliação completa de seu caso, realizando exames físicos, consultando seu histórico clínico e, caso necessário, solicitará exames complementares para tornar o diagnóstico ainda mais preciso.

Tumores Da Medula Espinhal

AGENDAR CONSULTA