Junção crânio-cervical e anormalidades da espinha cervical superior: o que é? As anormalidades da junção crânio-cervical afetam os ossos que unem o crânio ao pescoço, podem estar presentes desde o nascimento (exemplo: Doença de Chiari) ou surgir após lesões ou doenças, como a artrite reumatoide, a traumatismos, a doença de Paget do osso ou tumores ósseos. Segundo o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho, as anormalidades da junção crânio-cervical podem pressionar as partes inferiores do cerebelo ou tronco cerebral, a parte superior da medula espinhal ou nervos próximos. Se não tratada, e de acordo com sua gravidade, podem ocasionar paralisia, fraqueza e perda de sensibilidade.
Os portadores de anormalidades da junção crânio-cervical podem apresentar os seguintes sintomas: dor no pescoço que começa na parte de trás da cabeça, fraqueza nos braços e dificuldade para movê-los quando há compressão na medula espinhal; visão dupla, incapacidade de mover os olhos para algumas direções, rouquidão, dificuldades para engolir, fala arrastada e apneia do sono quando há compressão no cérebro.
O tratamento das anormalidades da junção crânio-cervical é feito de acordo com a gravidade da compressão feita na medula e no cérebro, conforme explica o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho. Quando a junção crânio-cervical pressiona o cérebro, a medula espinhal ou os nervos pode ser realizado um procedimento para realinhar a estrutura, utilizando um equipamento para tração da cabeça. Após realinhados, cabeça e pescoço são operados. O neurocirurgião explica ainda que, caso a anormalidade da junção crânio-cervical seja causada por tumores pode ser necessário uma cirurgia para remoção, podendo ser complementado por radioterapia e/ou quimioterapia. A depender do tumor, pode ser realizado um tratamento menos invasivo que é a Radiocirurgia.
Sendo necessário a realização de uma cirurgia, seja ela para descomprimir o cérebro e a medula ou retirar tumor, costuma ser também utilizado dispositivos como placas de metal e hastes com parafusos para prender as estruturas, tornando esta junção crânio-cervical estável, explica o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho.
Com especialização em neurocirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), o Dr. Paulo Wagner Linhares Filho vem se dedicando ao estudo das patologias raqui-medulares/coluna vertebral, dos nervos periféricos, tumores de crânio e de medula. O especialista possui ainda amplo conhecimento das técnicas para o tratamento de dores de difícil controle.
Como parte do tratamento da anormalidade da junção craniocervical, e também de sua própria especialização e estudos de pós-graduação, Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho realiza cirurgias de crânio, coluna e nervos periféricos. Estas operações têm como objetivo diminuir os sintomas causados pela doença, permitindo que o paciente tenha uma vida retornada ao normal. Para tornar a recuperação no período pós-operatório mais fácil, o especialista pode optar ainda pela realização de procedimentos pouco invasivos.
Especializado no tratamento de enfermidades que afetem a coluna vertebral, o crânio ou os nervos periféricos, o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho utiliza técnicas modernas, precisas e seguras. Tem alguma dúvida sobre um possível diagnóstico ou gostaria de mais informações sobre a anormalidade da junção crânio-cervical? Clique neste link e agende sua consulta com o especialista. O neurocirurgião fará uma avaliação completa de seu caso, realizando exames físicos, consultando seu histórico clínico e, caso necessário, solicitará exames complementares para tornar o diagnóstico ainda mais preciso.