Os ferimentos intracranianos por arma de fogo são lesões causadas por tiros e que podem atingir diferentes regiões do crânio/encéfalo, como o cérebro, o cerebelo e/ou tronco encefálico (região mais nobre do crânio/encéfalo). A ocorrência de ferimentos intracranianos por arma de fogo pode vir acompanhada ainda de hipertensão intracraniana, hérnias encefálicas (hérnia de uncus, hérnia central, hérnia de cíngulo, hérnia transcalvariana, Hérnia acima do tronco encefálico, hérnia tonsilar) e distúrbios que comprometam a hemodinâmica cerebral.
O principal sintoma causado por ferimentos intracranianos por arma de fogo é a perda de consciência da vítima que pode, inclusive, evoluir para coma e morte encefálica, conforme explica o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho. De acordo com o neurocirurgião, o exame neurológico com atenção especial ao reflexo das pupilas e ao nível de consciência apresentado pelo paciente (medido através da Escala de Coma de Glasgow), e a região encefálica atingida (avaliada por um exame de neuroimagem: tomografia computadorizada de preferência) são os principais determinantes do tratamento a ser empregado e do prognóstico desta doença.
O tratamento indicado para os ferimentos intracranianos por arma de foto é indicado a depender do quadro neurológico e do exame de imagem do crânio. Entretanto, o suporte clínico deve ser adotado inicialmente conforme o preconizado pelo ATLS (“Advanced Trauma Life Support”) para todo portador de traumatismo craniano: estabilização de vias aéreas e hemodinâmica, emprego de hidratação endovenosa com cristalóides, administração de medicações anticonvulsivantes e outros medicamentos sintomáticos quando necessários, explica o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho.
Na cirurgia para o tratamento de ferimentos intracranianos por arma de fogo, o profissional procura realizar o controle dos danos causados pelo tiro: seja uma limpeza cirúrgica da área atingida, associado ou não a craniotomia descompressiva, com possível drenagem de hematoma caso formado, conforme explica o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho.
Caso a bala esteja alojada em um local onde possa causar a morte do paciente caso seja retirada ou causar várias sequelas, o profissional pode optar pode deixá-la no encéfalo. Neste caso, o paciente será monitorado para evolução de seu quadro e diagnóstico se a bala alojada ali poderá trazer algum tipo de sequela física ou intelectual. Explicando sempre e de maneira compreensiva aos acompanhantes o passo a passo da terapêutica empregada com seus riscos e benefícios.
Com especialização em neurocirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), o Dr. Paulo Wagner Linhares Filho vem se dedicando ao estudo das patologias raqui-medulares/coluna vertebral, dos nervos periféricos, tumores de crânio e de medula. O especialista possui ainda amplo conhecimento das técnicas para o tratamento de dores de difícil controle.
Como parte do tratamento de ferimentos intracranianos por arma de fogo, e também de sua própria especialização e estudos de pós-graduação, Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho realiza cirurgias de crânio. Estas operações têm como objetivo diminuir os sintomas causados pelo incidente, permitindo que o paciente sobreviva e consiga, quando possível o retorno de sua vida ao normal ou com o mínimo de sequelas possíveis. Para tornar a recuperação no período pós-operatório mais segura e com melhores chances de êxito, o especialista conta com uma equipe multiprofissional composta por neurointensivista, neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeiro, neuroanestesista, psicólogo e clínico geral.
Especializado no tratamento de enfermidades que afetem a coluna vertebral, o crânio ou os nervos periféricos, o neurocirurgião Dr. Paulo Wagner Linhares Lima Filho utiliza técnicas modernas, precisas, seguras e bem indicadas. Tem alguma dúvida sobre um possível diagnóstico ou gostaria de mais informações sobre os ferimentos intracranianos por armas de fogo? Clique neste link e agende sua consulta com o especialista. O neurocirurgião fará uma avaliação completa de seu caso, realizando exames físicos, consultando seu histórico clínico e, caso necessário, solicitará exames complementares para tornar o diagnóstico ainda mais preciso.
