A doença causada pelo novo coronavírus, o SARS-Cov-2, iniciada na China no final de 2019, trouxe-nos uma doença chamada COVID-19, doença esta com alta infectividade; responsável pela atual pandemia, promovendo inúmeros casos de óbito, saturação dos hospitais (públicos e privados), fechamento do comércio e da livre circulação das pessoas.

Sabe-se que a maioria dos casos de COVID-19 são assintomáticos. Entretanto, a doença pode ter uma evolução mais grave quando acomete o sistema respiratório, necessitando de ventilação mecânica e suporte de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

Em 30% dos casos, a COVID-19 pode acometer o sistema nervoso, dentre os vários sinais ou sintomas neurológicos, podem existir a perda do olfato e do paladar, ou seja, disfunção dos sentidos, conhecidas respectivamente como anosmia e ageusia.

O olfato e o paladar estão interligados. As papilas gustativas da língua identificam os sabores, assim como os nervos localizados no nariz identificam os cheiros. Estas sensações são enviadas ao cérebro, onde ocorre a integração das informações para que os sabores possam ser identificados. No entanto, alguns gostos mais complexos (exemplo, framboesa) requerem ambos os sentidos, paladar e olfato, para serem reconhecidos.

Um estudo da Universidade da Califórnia, realizou uma revisão dos pacientes diagnosticados com COVID-19, analisando o desfecho prognóstico da COVID-19 quando presente o sintoma anosmia e ageusia, ou seja, perda do cheiro e da gustação.

Foram analisados 169 pacientes atendidos e diagnosticados com COVID-19, no Hospital Universitário da Califórnia, atendidos no período entre 03 de março e 08 de abril de 2020.  Em 75% dos casos (128 pacientes) apresentaram perda do olfato e do paladar. Entretanto, apenas 20% destes pacientes com alteração de olfato e paladar necessitaram hospitalização para tratamento da COVID-19. Ou seja, 26 pacientes dentre o total de 128 pacientes tiveram que tratar-se em regime hospitalar. Enquanto a maioria (80%) dos pacientes com COVID-19 com estes sintomas olfativos e gustativos tiveram uma evolução mais branda, sendo tratados em seus domicílios.

Foi observado que o tratamento hospitalar foi mais presente nos pacientes que não tiveram alteração do olfato e paladar (cheiro e gosto normal), aos pacientes com idade avançada e nos diabéticos.

Quando realizada análise estatística mais refinada, observou-se que o olfato anormal era um fator forte e independente para que o paciente com COVID-19 necessitasse apenas de tratamento ambulatorial, sem necessidade de hospitalização.

Este trabalho concluiu que o olfato normal na vigência da COVID-19 seria um fator preditor independente de tratamento hospitalar e que a perda do cheiro (anosmia) pode associar-se a um curso clínico mais leve.

Carol H. Yan MD, Farhoud Faraji MD PhD, Divya P. Prajapati BS, Benjamin T. Ostrander MD, Adam S. DeConde MD. Self-reported olfactory loss associates with outpatient clinical course in Covid-19.

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